Crítica - Alice no País das Maravilhas

segunda-feira, maio 03, 2010
"Você tem um encontro marcado"

Alice, agora aos 19 anos, está em uma festa da nobreza em Oxford, onde vive, até que descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco, e vai parar no País das Maravilhas, um local que ela visitou quando tinha seis anos mas não se lembrava mais.

Logo no início do filme é mostrado Alice em sua cama, seu pai acha que a garota está ficando louca,
isto porque ela acaba de voltar do País das Maravilhas;
Um mundo onde tudo o que é, não é. E tudo o que não é, é.
Fora anunciado que o filme seria uma continuação, de fato, é, mas como Alice não se lembra de nada do que lhe aconteceu quando tinha apenas 9 anos, somos apresentados novamente ao país maravilhoso.
Diferente do primeiro filme, no segundo pode-se notar algumas mudanças na história, dentre elas; a Rainha de Copas ter uma irmã; A Rainha Branca e até o uso de drogas lícitas por meio de uma largata (motivo do qual o filme recebeu classificação 12 anos - agora 10, após uma reconsideração a pedido da Disney, receosa de perder parte de seu público). O filme é mais 'amadurecido' do que o anterior, os cenários são obscuros e em todo o cenário do castelo da cabeçuda Rainha de Copas existe muita falsidade.
No momento em que Alice corre, ou melhor, foge ao invés de recusar o pedido de casamento, podemos entender que ela apesar de grande, continua com atitudes infantis. Ao reencontrar seus amigos de quem ela não se lembra, ela é questionada durante todo o filme de ser a 'verdadeira Alice'. O destaque do filme sem dúvida vai para Johnny Depp, o filme que era apenas da Alice virou o filme 'da Alice e do Chapeleiro'. Não é apenas por causa de sua aparência que todos suspeitam de sua identidade, mas por causa de sua personalidade, Alice não é mais aquela garota corajosa de antigamente, ela está virando medíocre e um tanto cética. Apesar de Tim Burton ter dito que fez um filme onde quem verá 2D ou 3D irá sentir a mesma imersão, devo dizer que isto não é verdade. O filme em 3D é simplesmente fantástico, a imersão é gigantesca, as cenas de lutas; como a guerra entre o exército das duas Rainhas são excelentes, com direito a espadas apontadas para a sua cara; O diretor fez questão de interagir com o público. Os efeitos são excelentes mas não entendo porque comercializar um CD intitulado de 'trilha sonora' se apenas a música tema é tocada, e nos créditos, ou melhor, entendo sim, o motivo é aquele que compra quase tudo, o verdinho.
A música apresentada é excelente e totalmente instrumental, de ótima qualidade.
Por fim, um final feliz, Alice volta a ser a 'verdadeira' após refletir os conselhos da Lagarta maconheira.
Minha nota é 9,0; o país é tão bom que nem a Alice quis ficar lá.


1 comentários:

gabriella at: 05/05/2010, 12:34 disse...

vou assistir eu vi o desenho e achei muito legal pena que aqui n tem 3d

Postar um comentário