Crítica - Toy Story 3

domingo, agosto 08, 2010
A Pixar não surpreende. Afinal de contas, não é mais surpresa filmes excelentes saindo dessa empresa. 


Em 1995, Toy Story chegava aos cinemas. O filme que contava a história de brinquedos que criavam vida quando ninguém estava olhando, cativou o mundo inteiro e foi um marco para a indústria cinematográfica, por ter sido a primeira produção feita totalmente em computação gráfica. O sucesso foi tanto, que pela primeira vez, a Pixar decide fazer uma continuação e nos presenteia com Toy Story 2 em 1999. E agora, em 2010, essa tal história de brinquedos que marcou toda uma geração tem seu fim. 

Antes de partir para o filme em si, seria um pecado deixar de comentar o fantástico curta que antecede a atração principal. Dia & Noite é a prova de que a Pixar pode transformar a mais simples ideia em algo que impressiona e inova (você pode ver alguns segundos da produção clicando aqui).

Toy Story 3:

O tempo passou. Andy não é mais uma criança e está indo para a faculdade. Resta agora se desfazer dos seus brinquedos e separar os que vão para o sótão, doação ou para o lixo. É aí que conhecemos a creche Sunnyside, onde os brinquedos que acompanhamos há quinze anos vão parar. Todos estão conformados que cumpriram seu dever com o Andy e que agora precisam fazer a alegria de outras crianças, exceto o Woody, que ainda quer que os brinquedos voltem para seu antigo dono e após uma discussão com os demais, acaba saindo da creche e tentando voltar para casa. 

Logo descobrimos que Sunnyside é controlada por Lotso, um ursinho com cheiro de morango que não é o que parece e se mostra um verdadeiro ditador. Buzz, Jessie e seus amigos acabam sendo jogados em uma sala de crianças novas demais pra eles e percebem que alguma coisa está errada. Cabe agora ao Woody voltar à creche e salvar os seus amigos. Mas não se preocupe, não é tudo tão preto no branco, Toy Story tem mil e uma reviravoltas e mudança de rumos. 

É claro que na creche, inúmeros outros brinquedos são apresentados. Com destaque para o Ken, que, junto com a Barbie traz as mais engraçadas cenas do filme. Ele, metrossexual assumido, tenta de tudo para conquistar o coração de sua amada, sem sair do salto (salto?). 

Mas não se engane com as cores, as piadinhas, e o clima infantil. Toy Story 3 vai te emocionar, não importa a sua idade (a sequência inicial com gravações caseiras do Andy criança ao som de "Amigo, Estou Aqui" é de encher os cantos dos olhos de lágrimas). Quem nunca teve que se desfazer de seus brinquedos? É impossível não se identificar com o dilema de Andy. A mensagem de desapego é clara, e contada de uma maneira cativante, criativa e divertida.


Nota: 10,0

2 comentários:

Anônimo at: 08/08/2010, 22:16 disse...

Excelente comentário, vê-se que quem escreveu além de ter despertado o desejo das pessoas que ainda não assistiu ao filme sair correndo para o cinema,entendeu direitinho a mensagem maravilhosa passada por esse magnifico filme. Parabéns, Luan.

João Batista at: 09/08/2010, 18:59 disse...

Eu assisti no cinema em 3D foi muito bom.. fiquei com os olhos cheios de lágrima principalmente no final, mt linda a história. Parabéns a crítica ficou ótima Luan!

Postar um comentário